A disseminação de desinformação, seja por meio de fake news, ou informações alteradas, que são compartilhadas de forma proposital ou não, pode enfraquecer a percepção das pessoas sobre conceitos como democracia, transparência e política.
Essa prática apresenta, de fato, uma ameaça à saúde das sociedades contemporâneas. Embora não seja considerada ilegal em alguns países, a disseminação de fake news pode ter seu caráter ético questionado, além de efeitos prejudiciais como a polarização, o prejuízo à implementação de políticas públicas e o aumento da desconfiança no sistema político.
De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), para enfrentar esse desafio, várias medidas podem ser adotadas, dentre elas o fortalecimento da educação midiática, por meio do Letramento Midiático. Educar os cidadãos para avaliar criticamente as informações pode capacitá-los a distinguir entre fontes confiáveis e não confiáveis.
O esforço coletivo entre os governos, sociedade civil e empresas de tecnologia podem ajudar a conter a disseminação de desinformação e desinformação deliberada, enquanto mantêm os princípios da liberdade de expressão.
A confiança nos meios de comunicação social é uma condição fundamental para o funcionamento das sociedades democráticas. Embora uma série de fontes de notícias estejam disponíveis, as redes sociais estão se tornando uma fonte de notícias importante para muitas pessoas.
No Brasil, a parcela da população que confia nas notícias de redes sociais e de outros apps é uma das maiores no mundo. Confira o gráfico abaixo: